quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Nacionalismo anti-colonial

Esta forma de nacionalismo surgiu durante a descolonização do período pós-guerra. Foi uma reação principalmente na África e na Ásia contra a subjugação por potências estrangeiras. Este tipo de nacionalismo tomou muitas formas, incluindo o movimento de resistência pacífica liderado por Mahatma Gandhi no subcontinente indiano Benedict Anderson defende que o nacionalismo anti-colonial se baseia na experiência de intelectuais indígenas alfabetizados e fluentes na língua da metrópole, educados segundo sua história "nacional", e do quadro de pessoal administrativo da colônia até, mas não incluindo, seus níveis mais elevados. Os governos nacionais pós-coloniais têm sido essencialmente versões indígenas da anterior administração imperial.

Alguns nacionalistas excluem certos grupos. Alguns nacionalistas, definindo a comunidade nacional em termos étnicos, lingüísticos, culturais, históricos ou religiosos (ou uma combinação destes), podem considerar certas minorias como não sendo verdadeiramente uma parte da "comunidade nacional", como eles definem. Às vezes, uma pátria mítica é mais importante para a identidade nacional do que ao território ocupado pela nação.

Nacionalismo cívico


O nacionalismo cívico (também conhecido como nacionalismo liberal) define a nação como uma associação de pessoas que se identificam como pertencentes à nação, que têm direitos políticos iguais e compartilhados, e fidelidade a procedimentos políticos semelhantes. De acordo com os princípios do nacionalismo cívico, a nação não se baseia em uma ascendência étnica comum, mas é uma entidade política cujo núcleo de identidade não é étnico. Esse conceito cívico de nacionalismo é exemplificado por Ernest Renan em sua palestra de 1882 "O que é uma Nação?", onde ele definiu a nação como um "referendo diário" (freqüentemente traduzido como "plebiscito diário") dependente da vontade de seu povo para continuarem a viver juntos".

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

No século XIX, vários intelectuais passaram a discutir quais seriam os elementos históricos e culturais que poderiam definir a identidade nacional. Muitas vezes, buscando a construção de um argumento forte, os pensadores do nacionalismo procuravam na língua, nos mais diversos comportamentos e na História a definição do perfil comum dos indivíduos pertencentes à nação. Não raro, argumentos de ordem mítica reforçavam um ideal de superioridade a ser compartilhado.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

A POLÍTICA DO NACIONALISMO

A política do nacionalismo é uma política de escravização de certas nações por outras, de subjugação das pequenas nações, de exploração e opressão dos povos coloniais e semi-coloniais. A política do nacionalismo tem como objetivo estabelecer a desunião entre os trabalhadores, dividi-los e lançá-los uns contra os outros, desviando sua atenção e suas forças da luta pela democracia e pelo socialismo. Lênin disse certa vez:
"Olhem para os capitalistas. . . Os capitalistas de todas as nações e de todas as religiões estão unidos contra os trabalhadores, mas procuram dividir e enfraquecer os trabalhadores, disseminando entre eles a inimizade nacional!"

O QUE É NACIONALISMO?

O nacionalismo é uma antiga ideologia moderna: surgiu numa Europa pré-moderna e pós-medieval, a partir da superação da produção e consumo feudais pelo mercado capitalista, com a submissão dos feudos aos estados modernos (ainda absolutistas ou já liberais), com as reformas religiosas protestantes e a contrarreforma católica – fatos históricos estes que permitiram, ou até mais, que produziram o surgimento de culturas diferenciadas por toda a Europa, culturas que, antes, eram conformadas, deformadas e formatadas pelo cristianismo católico, com o apoio da nobreza feudal.
Surgiu como uma ideologia popular revolucionária, pois foi contrária ao domínio imperialista político-cultural do cristianismo católico que se apoiava nos nobres feudais e ajudava a sustentar a superada, limitada e limitante economia feudal, mas também como uma ideologia burguesa, pois as massas camponesas e o pequeno proletariado que também surgia passavam do domínio da nobreza feudal para o da burguesia industrial – e a ideologia dominante em uma sociedade é a ideologia das classes dominantes.